Banheiro da empregada

20/04/2018 – Quinta-feira, 18:30.

A ordem era clara: eu devia estar na casa de GKink às 18:30. Meu atraso causaria uma severa punição. A respiração curta e a adrenalina pulsando me acompanhavam enquanto eu atravessava a porta de serviço e entrava na cozinha. GKink estava lá, uma figura de imponente autoridade que evocava um misto de medo e reverência. Era a mesma sensação de um ano atrás, uma oportunidade única de servir um dominador que eu admirava, apesar do terror que sentia.

A primeira notícia veio carregada de um pavor silencioso: eu estava trancado. Sem escape. Era o desejo e o tempo do dominador que determinavam tudo.

“Lave a louça,” ordenou ele com um tom que não permitia contestação. Uma coleira foi colocada em meu pescoço e algemas em meus pés. Tentei perguntar se ele queria que eu limpasse a cozinha, mas descobri rapidamente que o Master detestava minha voz. Fui instruído a permanecer em silêncio.

Depois da tarefa, fui levado ao banheiro da empregada. O chão frio e úmido parecia refletir o desespero que tomava conta de mim. Gkink apagou as luzes e eu, algemado e abraçado ao vaso sanitário, comecei a sentir o pânico crescer. As sombras e os sons de sua presença se tornaram um medo desesperador. Eu implorava por alívio, mas sabia que Gkink sabia até onde eu podia ir. Cada grito abafado em meu peito era inútil.

Ele estava no controle total, fumando seus charutos e bebendo suas cervejas. Cada toque seu era um lembrete de sua superioridade. Sua “chuva dourada” e os cuspes durante a sessão foram humilhações que me fizeram sentir um nada.

O tempo se arrastava, e a tensão era quase insuportável. Gkink, impiedoso em seu sadismo, deixou-me em um estado de completa subjugação. Quando finalmente decidiu que era hora, ele retirou minhas algemas. Fui ordenado a me lavar e limpar o banheiro, tarefas que cumpri.

Na sala, a correção pelos erros foi implacável. Massagear os pés do dominador e atender aos seus desejos foi uma constante lembrança de minha posição subalterna. Cada erro meu, cada desobediência, era punido com chicoteadas. O ritual de tirar a barba, sob pena de ter os cabelos raspados, foi uma demonstração de sua autoridade. Eu relutava, mas via meu rosto se transformar em uma tela de obediência à medida que o Dom passava o barbeador.

O final do ritual foi uma prova de sua supremacia. Fui forçado a limpar as cinzas com a língua, e ele atingiu seu prazer. A tarefa final foi limpar a mesa de vidro e cadeiras, trocar o lençol do sofá e descartar as garrafas de cerveja, para finalmente ser liberado.

Apesar das dores e das punições, eu saí desse encontro com uma admiração ainda maior por Gkink. Errei muito, mas, paradoxalmente, senti que meus limites foram respeitados. A minha gratidão por ele era profunda, uma mistura de temor e respeito que permaneceu. Hoje, vivo distante desse dominador, e cada visita à capital pernambucana, me relembro de cada experiência.