Em relações de dominação e submissão, o consentimento deve ser dado de forma livre e deve ser reversível a qualquer momento. Muitas pessoas podem acreditar que, ao consentir, você está concordando ir até o fim e sem limites, mas essa não é a forma correta de encarar relações e práticas no BDSM.
Vocabulário BDSM:
– BDSM: Acrônimo que descreve uma troca de poder pré-acordada, nem sempre explicitamente sexual.
– Dominador e submisso: Termos que designam os papéis desempenhados pelos indivíduos durante a prática de BDSM.
– Baunilha: Refere-se a alguém, ou a práticas sexuais, que não envolvem fetiches.
– Palavras de segurança: Palavras ou gestos pré-acordados com seu parceiro para alertar sobre limites físicos e emocionais.
– Cuidados posteriores: Considerados tão importantes quanto a cena em si, são cuidados pessoais que podem envolver abraços, conversas etc.
Para que o consentimento seja exercido, o submisso (ou “sub”) precisa saber quais atividades ocorrerão e como serão realizadas.
Corpos diferentes respondem de formas distintas ao toque. É inaceitável “surpreender” alguém com tapas, chicotes, vendas ou qualquer outra prática se nunca tiverem discutido sobre isso antes.
Comunicação e compreensão são os pilares de qualquer relacionamento saudável. As pessoas responsáveis que participam da comunidade BDSM se orgulham de suas habilidades de comunicação e negociação. Idealmente, a negociação deve ocorrer antes de qualquer contato físico entre os parceiros.
Ultrapassar limites pode acontecer, mas a comunicação, a negociação e o consentimento mútuo reiterado impedem que atos violentos se tornem abusos intencionais.
Aqueles que não estão envolvidos no BDSM podem ter muitos conceitos errados baseados no que veem nos filmes.
Essas representações comuns de relacionamentos BDSM em filmes são fantasiosas e raramente mostram o nível de negociação e as conversas contínuas que moldam uma experiência de BDSM bem-sucedida. A maneira mais rápida de o abuso ocorrer é na ausência de comunicação.
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