Aconteceu no último dia 07, no 21º Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, a estreia do filme “Mr. Leather”. Sob direção de Daniel Nolasco, o filme trata da segunda edição do concurso Mr. Leather Brasil, onde Dom PC foi eleito o representante da comunidade leather brasileira.
O filme conta com a participação do atual Mr Leather Brasil, Dom PC, do seu antecessor, Dom Barbudo, dos participantes do concurso Deh Leather, Maori Guy e Kake, bem como do jurado Heitor Werneck e da entrevistadora da rádio Agita Planeta, Francine Zanqui. Sua próxima exibição será em Miami no próximo dia 24 no festival Outshine e deverá estrear no Brasil apenas no segundo semestre.
Ainda em Buenos Aires, o filme atraiu a atenção de diversas pessoas, inclusive alheias ao movimento leather, como é o caso da repórter Alejandra Quevedo que publicou em seu instagram e seu twitter: “Um filme para poucos. #MrLeather se adentra na comunidade gay em São Paulo, justo agora com as ameaças de Bolsonaro. O documentário que deixa claro estar fora dos paradigmas constantes criados socialmente, usa o couro como ironia para “pele dominante””, que ainda complementa com “Gostei muito, mas a procurei propositalmente. Não é para todos!”.
Alguns membros da comunidade leather argentina nos enviaram pareceres positivos sobre o filme e que você pode conferir em nossa galeria. Em geral os comentários resumem como a filmagem retrata de forma sucinta e clara, mesmo para quem não se identifica com o fetiche, o que ocorre no mundo leather e como o couro influencia a vida das pessoas que o compõe.
A importância de um filme como “Mr Leather” para a memória do movimento leather brasileiro é incontestável. A sua exibição em um evento internacional dá visibilidade à cena brasileira e é uma importante forma de nos aproximar da comunidade leather internacional, sobretudo a latina que passa por um importante momento de expansão.
Pessoalmente gostaria de agradecer à direção e todos os envolvidos na produção do filme, não só pela relevância do trabalho para nossa comunidade, mas também pelo ato político que constitui a elaboração e exposição de um material, que pode ser considerado subversivo aos costumes sociais que impregnam nossa sociedade, principalmente agora em que o conservadorismo tem ganhado ainda mais força e expressividade no Brasil.
Agradecimento
*Muito obrigado a Javier Leather por sua ajuda facilitando a comunicação entre o site e os espectadores!
Conteúdo produzido por Luiz Fernando – Leather – Belo Horizonte/MG
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